Num ponto de situação feito esta manhã na vila de Monchique, sede de concelho, o comandante operacional distrital, Vítor Vaz Pinto, indicou que foram assistidas neste incêndio 79 pessoas e que há 29 feridos ligeiros e um com gravidade.
O responsável, que não apontou o número de casas atingidas, afirmou que “a previsão meteorológica vai continuar desfavorável”, com vento intenso, que dificulta a atuação dos meios aéreos, e temperaturas a rondar os 35 graus durante o dia.
Ainda assim, haverá uma subida da humidade relativa.
O responsável apontou as zonas de Casais e da barragem de Odelouca como as mais críticas esta manhã.
Também as zonas de Rincovo e Nave geram preocupações.
Questionado sobre eventuais falhas nas comunicações, Vítor Vaz Pinto disse que a rede de emergência SIRESP foi reforçada e não sofreu falhas que comprometessem a operação.
A principal preocupação, sublinhou, é salvaguardar pessoas e bens.
O comandante disse ainda que a expectativa é de que durante a tarde de hoje os bombeiros consigam diminuir a intensidade das chamas nas zonas mais críticas, mas reconheceu que não “será uma tarefa fácil”.
O presidente da Câmara Municipal de Monchique, Rui André, afirmou que há várias casas de primeira habitação destruídas pelo fogo e que não foi feita até ao momento a sua contabilização, mas apontou para mais de duas dezenas de casas consumidas pelas chamas.
Fonte da Proteção Civil envolvida nas operações disse à Lusa que estão mobilizados cerca de 1.500 operacionais, 400 viaturas e 17 meios aéreos.
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