Num comunicado enviado à agência Lusa, aquela autarquia do distrito de Coimbra pede ainda materiais para cerca/vedação de animais e motores de rega, tubagem e sistemas de rega.
Ao mesmo tempo, o Município agradece o apoio de todos aqueles que contribuíram e contribuem e apela à suspensão da doação de roupas.
Na Pampilhosa da Serra 262 casas ficaram totalmente destruídas, entre as 500 que foram atingidas pelas chamas em 57 aldeias.
As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
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