O projeto de resolução dos centristas foi chumbado com o voto contra de PS, BE, PCP e PEV, tendo os votos favoráveis de PSD, CDS-PP e PAN.
Na iniciativa, recomendava-se que ainda que fosse estabelecido "um sistema de 'via verde' para agilizar os licenciamentos" e que fosse criado, com as autarquias, "um sistema de salvaguarda que garanta que os financiamentos pedidos se destinam efetivamente à reconstrução de habitações não permanentes".
O CDS argumentava, nos considerandos do projeto de resolução, que "a recuperação das casas de segunda habitação é um fator essencial de revitalização económica das zonas afetadas pelos incêndios", que vitimaram mortalmente mais de 100 pessoas no ano passado.
"Em algumas dessas aldeias correspondem à maioria das casas existentes e que são usadas para férias e fins-de-semana dos proprietários, muitos deles familiares dos poucos que ainda habitam o território, ou famílias que têm a sua vida profissional nos grandes centros urbanos mas 'regressam à terra' quando podem e que, desta forma ocupam o território e criam riqueza nestas regiões", sustentavam.
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