Na noite anterior, pelo menos 327 farmácias estiveram de serviço em toda a região centro.

Há ainda 45 estabelecimentos sobre os quais não é possível informar quanto à disponibilidade, por dificuldades de comunicações, segundo a mesma fonte.

“A rede de farmácias vai continuar a alargar a sua disponibilidade em resposta à tragédia dos incêndios”, anunciou a ANF em comunicado.

Algumas farmácias foram também diretamente afetadas pelos incêndios que assolaram o país no fim de semana.

“A inoperacionalidade de redes de comunicações, dados e de energia elétrica são neste momento os fatores de maior constrangimento à prestação de serviços farmacêuticos”, indicou a ANF.

A Farmácia da Lajeosa do Dão, no concelho de Tondela, retomou hoje a sua atividade nas instalações da junta de freguesia.

A outra farmácia que ardeu nos incêndios – Farmácia Central, em Melo, concelho de Gouveia – retoma o serviço na quarta-feira, também nas instalações da junta de freguesia.

A ANF ativou o seu plano de emergência para “garantir o reforço do fornecimento de produtos essenciais à população e bombeiros”, mas a prestação de serviço farmacêutico foi em muitos locais “fortemente condicionada devido ao fumo, calor intenso e aos cortes de comunicações e estradas”.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 41 mortos e 71 feridos, 55 dos quais ligeiros e 16 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.