A decisão, explicou à Lusa Constança Urbano de Sousa, foi por “uma questão de prudência”, tendo em conta as previsões meteorológicas para os próximos dias.
A ministra esteve esta noite no comando da Proteção Civil, em Carnaxide, onde se inteirou da situação dos incêndios a nível nacional, admitindo depois, em declarações à Lusa, que a situação “não está fácil”, porque tem havido muitos focos de incêndio, alguns de grande dimensão.
Depois, acrescentou, as previsões meteorológicas para os próximos três dias “não são animadoras”, com ventos de leste e secura extrema.
Constança Urbano de Sousa admitiu que muitos dos atuais incêndios serão debelados na noite de hoje, mas frisou que por uma “questão de prudência”, e considerando as previsões meteorológicas, foi feito o pedido de “módulos aéreos e terrestres”.
O Mecanismo Europeu de Proteção Civil é um mecanismo comunitário para facilitar a cooperação no quadro de intervenções de socorro da Proteção Civil, como uma “pool” de meios que os Estados disponibilizam para situações de proteção civil.
O mecanismo foi acionado durante o incêndio de junho em Pedrógão Grande e recentemente também foi acionado por países como a França ou a Itália, lembrou a ministra, acrescentando que também Portugal tem apoiado outros países através do mecanismo (por exemplo sismos em Itália e na Turquia, esta que não faz parte da União Europeia, mas está incluída no mecanismo).
Constança Urbano de Sousa espera respostas a partir de domingo e acredita que vão chegar meios aéreos e terrestres, nomeadamente de Espanha, “que sempre tem prestado uma enorme ajuda” e tem colaborado na luta contra os incêndios com meios aéreos ao abrigo de um acordo bilateral.
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