"Não há necessidade, neste momento, face àquilo que são as ocorrências, de ativar o Plano Especial de Emergência", disse aquele responsável, em declarações aos jornalistas, frisando que "há muitos meios" e apelando às pessoas que encarem o alerta vermelho "com tranquilidade".
De acordo com o também presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, estão colocados no terreno com disponibilidade permanente 761 operacionais, 107 veículos, quatro meios aéreos ligeiros, um meio aéreo pesado e dois aviões bombardeiros que estão pré-posicionados para poderem intervir.
Em conferência de imprensa realizada na Base de Helicópteros em Serviço Permanente de Loulé, o comandante operacional distrital sublinhou também que há, neste momento, um "reduzido número de ignições" no Algarve e que o número de ocorrências está "muito abaixo" dos valores para a época.
De acordo com Vítor Vaz Pinto, a situação está a ser acompanhada permanentemente e todo o dispositivo, no que diz respeito ao combate aos incêndios rurais e florestais, está no terreno e a postos para intervir, se necessário, estando a serem tomadas "a cada momento" medidas operacionais de antecipação.
"Neste preciso momento estão a sobrevoar o Algarve, nas zonas de maior risco, dois aviões médios armados a bordo com água. Se deflagrar qualquer incêndio ou se detetarem algum incêndio, para além de avisarem logo, retardam a propagação do incêndio", disse.
Jorge Botelho aproveitou para transmitir uma mensagem de tranquilização às populações, reiterando que "estão centenas de homens e mulheres pré-posicionados para acorrer a alguma situação de emergência".
A Comissão Distrital de Proteção Civil do Algarve teve esta tarde uma reunião extraordinária, em Loulé, na sequência do despacho da declaração da situação de alerta.
De acordo com o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA), o distrito de Faro está hoje com risco muito elevado de incêndio e sob aviso laranja, devido ao calor.
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