O adjunto nacional de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) Alexandre Penha avançou à agência Lusa que foi feito um reforço na estrutura dos bombeiros, na força especial de proteção civil da ANEPC e na GNR, tendo em conta as condições meteorológicas previstas para os próximos dias.

Alexandre Penha disse que alguns meios aéreos foram reposicionados “mais a sul” e os centros de meios aéreos vão ficar com um horário mais estendido.

“Foi feito um reforço na estrutura dos bombeiros, na estrutura da força especial de proteção civil, foi feito o reposicionamento de alguns meios aéreos mais a sul que estavam no seu local normal de funcionamento, um horário mais estendido dos centros de meios aéreos para poder ajudar em qualquer operação de combate a incêndio que possa existir”, disse.

O comandante adjunto frisou que o reforço na GNR, através da Unidade Especial de Proteção e Socorro (antigos GIPS), vai ser feito com um pré-reposicionamento mais a sul “para permitir ir às áreas onde o risco de incêndio é mais elevado”.

Segundo o mesmo responsável, os meios aéreos a operar são aqueles que estão previstos para esta altura do ano, designadamente 10 helicópteros de ataque inicial e quatro aviões de ataque ampliado.

“Estes meios são colocados no terreno de acordo com o risco de incêndio nos diversos distritos. Este dispositivo está sempre em constante avaliação para ir ao encontro das necessidades e sempre que há este quadro meteorológico faz-se um reposicionamento para cobrir uma área com maior risco de incêndio florestal”, explicou.

A Proteção Civil alertou hoje para o aumento do risco de incêndio a partir de sábado, chegando ao nível “muito elevado” em algumas zonas do Algarve, Alentejo e interior norte e centro, e avançou que estão proibidas as queimadas.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alerta a população para o perigo de incêndio florestal entre sábado e terça-feira devido às previsões meteorológicas de tempo quente e seco.

Alexandre Penha disse também que devido a este quadro meteorológico foi pedido às forças militares para disponibilizarem patrulhas para vigilância dissuasora naqueles distritos onde o risco de incêndio é maior.

Num comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) refere que um total de nove patrulhas das Forças Armadas (sete do Exército e duas da Marinha), num total de 36 militares (28 do Exército e 8 da Marinha), vão reforçar de 11 a 14 de maio ações de vigilância terrestre e patrulhamento dissuasor em oito distritos de Portugal Continental, em apoio Proteção Civil.

Segundo o EMGFA, as ações de prevenção vão realizar-se um pouco por todo o país, mas vão ter especial incidência nos distritos de Beja, Bragança, Évora, Guarda, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal.

Os militares das Forças Armadas vão ser empenhados em operações de vigilância terrestre e, em caso de necessidade, podem ser empenhados em ações de pós rescaldo, ou de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas.

O EMGFA indica também que a base aérea número 11, em Beja, vai prestar apoio logístico durante este período para acolher duas aeronaves anfíbias médias FIRE BOSS, pertencentes ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)

O primeiro reforço de meios adicionais no âmbito do DECIR 2019 vai acontecer a partir do dia 15 de maio.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.