No Dia Mundial do Meio Ambiente, Guterres fez um discurso no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque, e, num “momento de verdade", expôs os limites climáticos que o planeta já ultrapassou e o que as empresas e os países – especialmente o G7 e o G20 – precisam de fazer durante os próximos 18 meses para permitir um futuro habitável para a humanidade.
"Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. É também o dia em que o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da Comissão Europeia reporta oficialmente maio de 2024 como o maio mais quente de que há registo. Isto marca 12 meses consecutivos dos meses mais quentes de todos os tempos", disse.
"No ano passado, cada viragem do calendário aumentou a temperatura. O nosso planeta está a tentar dizer-nos algo. Mas parece que não estamos a ouvir", lamentou.
Aproveitando a localização do evento, Guterres fez uma comparação com o período em que um meteoro varreu os dinossauros do planeta, advogando que o mundo vive também agora um impacto “descomunal”.
Com uma diferença: “No caso do clima, nós não somos os dinossauros. Nós somos o meteoro", frisou.
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