
"Nenhum grupo ou governo pode impedir a revolução da energia limpa. A ciência está do nosso lado e a economia mudou", disse Guterres a repórteres no final da cimeira, organizada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo país sediará a COP30 em novembro, em Belém do Pará.
Embora não tenha mencionado nenhum país específico, os comentários foram feitos no momento em que o Presidente americano, Donald Trump, retirou novamente os Estados Unidos do acordo climático de Paris e prometeu "impulsionar" a extração de carvão nos Estados Unidos e priorizar os combustíveis fósseis de forma generalizada.
Esta quarta-feira, Lula e o chefe da ONU reuniram 17 líderes mundiais para uma cimeira virtual à porta fechada com o objetivo de impulsionar os esforços climáticos antes da COP30, em Belém.
Os presidentes chinês, Xi Jinping, francês, Emmanuel Macron, turco, Recep Tayyip Erdogan, queniano, William Ruto, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estavam entre os participantes.
"Ouvi uma mensagem de unidade. Sim, o nosso mundo enfrenta enormes ventos contrários e uma infinidade de crises. Mas não podemos permitir que os compromissos climáticos sejam descarrilados", insistiu Guterres, que acredita que "o caminho para sair do inferno climático passa pelas energias renováveis".
O planeta vive o seu terceiro ano consecutivo de temperaturas historicamente altas, depois de 2024 se tornar o ano mais quente já registado, superando o recorde estabelecido em 2023.
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