Os interrogatórios tiveram início cerca das 10:00 e o primeiro interrogatório foi do arguido Octávio Correia e durou cerca de quatro horas, segundo informações recolhidas pela Lusa.
O advogado deste arguido, Paulo Graça, disse à saída que a audição tinha “corrido bem”.
Os dois outros detidos interrogados hoje estiveram a ser ouvidos cerca de três horas cada.
Após os interrogatórios de hoje, os quatro arguidos homens regressaram aos calabouços do Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária e a detida Rita Oliveira Figueira à prisão feminina de Tires.
Os cinco detidos voltam sexta-feira às instalações do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), no Terreiro do Paço, em Lisboa, para o interrogatório dos dois que faltam, após o que serão sujeitos às medidas de coação decididas pelo juiz.
Os interrogatórios aos cinco arguidos detidos na ‘Operação Lex’ decorreram desde hoje de manhã no STJ e Rita Figueira foi dispensada da parte da tarde para ser inquirida na sexta-feira de manhã, segundo o seu advogado.
Depois da hora de almoço, António Pinto Pereira, advogado de Rita Figueira, disse aos jornalistas que estava tudo a correr bem, mas que era uma inquirição longa, tendo sido feito um reagendamento dos trabalhos, voltando a sua cliente na sexta-feira às 10:00.
A ‘operação Lex’, que tem 12 arguidos, incluindo cinco detidos, investiga crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências, corrupção/recebimento indevido de vantagens.
Entre os arguidos estão os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, Rita Figueira, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o vice-presidente do clube Fernando Tavares.
Os interrogatórios judiciais dos cinco detidos começaram na quarta-feira ao início da noite no Supremo Tribunal de Justiça, onde o processo corre termos, dado que envolve dois juízes desembargadores, e é dirigido pelo juiz conselheiro Pires da Graça.
Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.
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