A organização internacional, que tem vários voluntários mobilizados no terreno para encontrar possíveis sobreviventes, divulgou que as chuvas torrenciais registadas nas províncias de Hwanghae do Norte e do Sul (na zona sul do território norte-coreano) provocaram inundações, deslizamentos de terras e o colapso de mais de 800 edifícios, incluindo escolas e centros médicos.

As más condições meteorológicas também provocaram milhares de desalojados.

“Milhares de pessoas perderam as respetivas casas e têm a necessidade urgente de serviços de saúde, abrigos, alimentação, água potável e de instalações sanitárias”, afirmou John Fleming, elemento do ramo norte-coreano da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

“Com a estação fria a chegar, estamos preocupados com as consequências deste desastre no aumento dos riscos de problemas de saúde e de insegurança alimentar em algumas comunidades”, acrescentou o representante.

A Coreia do Norte, país marcado por níveis de pobreza muito elevados, é particularmente vulnerável a desastres naturais.

Em 2016, mais de 130 pessoas morreram na província de Hamgyong Norte (nordeste) na sequência de inundações que destruíram muitos edifícios e deixaram centenas de milhares de pessoas sem casa e sem comida.

O território do país é composto maioritariamente por montanhas e colinas, que foram totalmente desbravadas para fornecer lenha ou para serem transformadas em terrenos de cultivo, nomeadamente para a cultura do arroz. Tais medidas permitem uma circulação livre e desimpedida das águas pluviais.

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