Nas últimas 24 horas, 91 pessoas morreram devido à Covid-19, elevando os óbitos para 5.209 no país, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianouche Jahanpour, na sua comunicação diária à imprensa.
Segundo o porta-voz, a propagação do coronavírus continua a desacelerar, com 1.294 novos casos de contaminação confirmados desde o meio dia de domingo.
No total, o Irão registou 83.505 casos confirmados desde fevereiro, quando o país admitiu ter sido afetado pelo novo coronavírus, que causa a Covid-19.
Segundo dados oficiais, 59.273 pessoas que foram hospitalizadas devido à doença foram autorizadas a voltar para casa depois de se recuperarem, mas 3.389 pacientes permanecem em estado grave.
Por outro lado, o país está a retomar, gradativamente, a atividade económica.
“À medida que as empresas voltam ao trabalho e o fluxo de pessoas aumenta, a obediência aos protocolos de saúde e as regras de distanciamento social é mais necessária do que nunca”, disse o porta-voz do Ministério da Saúde.
“Isso significa que não devemos ser menos vigilantes, mas, pelo contrário, devemos ser mais vigilantes”, acrescentou Jahanpour.
Os números do Governo iraniano sobre a doença levantam dúvidas no estrangeiro, mas também dentro do país, onde há quem diga que são amplamente subestimadas.
Para combater a propagação da doença, as autoridades ordenaram em meados de março o encerramento de todas as atividades económicas não essenciais.
Desde 11 de abril, foi autorizada uma retomada gradual das atividades económicas.
Esta medida atingiu principalmente as atividades económicas “com baixo risco de disseminação” do vírus (pequenas empresas) a serem reabertas nas províncias.
A medida foi estendida a Teerão no sábado e, desde segunda-feira, foram autorizadas as atividades de “risco médio”, como bazares e lojas localizadas em “espaços fechados”, como em galerias comerciais e centro comerciais, que foram autorizados a abrir as suas portas.
No início da tarde, o bazar Tadjriche, um famoso mercado no norte de Teerão, passou por uma mudança. Mais de 90% das lojas estavam abertas, contrastando com os corredores vazios nas semanas anteriores, segundo um jornalista da agência de notícias AFP.
Escolas, universidades, mesquitas, santuários xiitas, cinemas, estádios, pavilhões desportivos e locais de reunião permanecem encerrados em todo o país.
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