O atentado ainda não foi reivindicado, mas o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) tem sido responsável por diversos atentados bombistas ocorridos na capital do Iraque. As fontes contactadas pela agência noticiosa Associated Press (AP) exprimiram-se sob anonimato, porque não estão autorizadas a fornecer informações.
As forças iraquianas estão envolvidas desde outubro numa ofensiva contra o grupo islamita radical em Mossul, a segunda cidade do país. Em janeiro, o governo de Bagdad declarou a zona leste de Mossul “totalmente libertada” e permanece envolvida em combates no oeste da cidade, mais densamente povoada.
As tropas iraquianas, apoiadas por forças especiais norte-americanas, estão perto da cidade velha de Mossul, onde se espera que ocorram os combates mais violentos.
A Polícia federal militarizada disse que se encontrava, a cerca de 500 metros da mesquita al-Nuri, onde o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, protagonizou uma rara aparição pública em julho de 2014 para anunciar um autoproclamado califado no Iraque e na Síria.
O grupo rebelde sunita tem registado uma série de derrotas no terreno desde meados de 2015, mas continua a desencadear ataques regulares em Bagdad e arredores.
Uma série de ataques bombistas atingiram a capital iraquiana desde o início da operação militar para retomar Mossul, num regresso do grupo às suas “raízes insurgentes” à medida que vai perdendo território.
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