“A polícia federal retomou a investida, os nossos canhões estão a disparar contra as linhas de defesa do Daesh”, disse o comandante da polícia federal iraquiana, Raed Shaker Jawdat, utilizando um dos acrónimos pelos quais o grupo ‘jihadista’ é designado.
Forças da polícia federal, unidades de elite da polícia, militares e combatentes paramilitares participam na ofensiva contra Mossul.
A ofensiva marca uma nova fase na operação militar lançada a 17 de outubro para recuperar Mossul, a segunda maior cidade do país, “capital” do grupo Estado Islâmico no Iraque há dois anos.
Helicópteros iraquianos dispararam mísseis contra a aldeia de Abu Saif, às primeiras horas da manhã, sobretudo numa colina virada para o aeroporto de Mossul que constitui uma das principais linhas de defesa dos ‘jihadistas’ nos arredores sul.
Cerca do meio-dia, as forças iraquianas entraram na povoação e assumiram o controlo, mas os combates prosseguem.
Outras unidades, em veículos blindados, progridem para a base militar de Ghazlani, nos arredores sudoeste da cidade.
Militares da coligação internacional liderada pelos Estados unidos também foram vistos a avançar na direção de Abu Saif, lado a lado com a polícia iraquiana.
No domingo, o secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, afirmou durante uma visita a Abu Dhabvi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que tropas norte-americanas “estão muito perto, se não mesmo já envolvidas”, na batalha por Mossul.
Do lado dos ‘jihadistas’, bombas lançadas por aviões não-tripulados mataram hoje pelo menos 11 civis num bairro de Mossul que não controlam.
O grupo extremista reivindicou o ataque e afirmou que ele foi perpetrado por um bombista suicida britânico.
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