Numa entrevista coletiva, Gideon Saar disse que o ataque teve como alvo "armas estratégicas, como armas químicas remanescentes, mísseis e foguetes de longo alcance, para que não caiam nas mãos de extremistas".

"Aqueles que controlam (...) Damasco" atualmente seguem "uma ideologia extrema do islão radical", acrescentou.

A rede de televisão israelita 12 informou na sexta-feira, citando a "imprensa estrangeira" para contornar a censura militar, que o Exército israelense havia "atingido recentemente um depósito secreto de armas químicas na Síria".

Para justificar "as medidas (...) tomadas" por Israel nos últimos dias, Saar insistiu que "a única coisa que nos interessa é a segurança de Israel e dos seus cidadãos".

Além de bombardear a Síria, o Exército israelita ordenou a tomada do controlo da zona desmilitarizada nas Colinas de Golã, território sírio ocupado e anexado por Israel.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Israel efetuou vários bombardeios na manhã desta segunda-feira contra posições militares e depósitos de armas em várias regiões da Síria, após a fuga de Bashar al-Assad.