As operações militares foram realizadas pelos soldados da brigada Givati e pela 401.ª brigada de combate da 162.ª divisão.
Os militares da brigada Givati – que informaram que 80 alegados terroristas morreram -, realizam operações no leste de Rafah há “várias semanas”, tendo localizado numerosas armas, incluindo dezenas de espingardas, granadas, munições e armas antiaéreas, bem como túneis subterrâneos.
Por sua vez, a 162.ª divisão está a “aprofundar a incursão” na parte oriental de Rafah com operações contra “infraestruturas terroristas” e edifícios onde o Hamas lança ataques contra as forças israelitas, além de ter localizado dezenas de túneis que estão já a ser explorados e destruídos.
“O objetivo é eliminar e desmantelar a brigada de Rafah e as suas capacidades”, explicou o comandante da 52.ª brigada, o tenente-coronel Daniel Hagari, referindo que neste momento estão na primeira fase, que é a “destruição do subsolo”.
O comandante frisou que as Forças Armadas israelitas vão “fazer o que for preciso para destruir essa brigada” e estão a “fazer de tudo para criar as condições para que os reféns regressem a casa”.
A ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza provocou mais de 35 mil mortos e perto de 80.000 feridos em sete meses, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.
O atual conflito foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, de acordo com as autoridades israelitas.
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