“Aeronaves de combate atingiram dez locais de terrorismo em três complexos militares pertencentes ao movimento terrorista Hamas na Faixa de Gaza", revelou Israel, em comunicado.
"Entre esses alvos havia duas instalações de fabricação e armazenamento de munições do Hamas e um complexo militar", acrescentou o exército israelita.
Os bombardeamentos foram uma resposta ao lançamentos de foguetes contra Israel e "diversas atividades terroristas aprovadas e orquestradas durante o final de semana pelo Hamas", o movimento que governa Gaza, segundo o comunicado de Israel.
Horas depois da primeira onda de ataques, uma aeronave "disparou contra cinco alvos de um complexo militar pertencente à força naval do Hamas no norte da Faixa de Gaza", disse o exército.
Até agora, os dirigentes palestinianos não relataram sobre a existência de eventuais vítimas.
No sábado, dois foguetes procedentes de Gaza foram disparados em direção ao sul de Israel.
O sistema de defesa antimísseis de Israel intercetou um dos projéteis, e o outro não alcançou seu objetivo, tendo caído no interior da Faixa de Gaza, segundo o exército.
Outros dois foguetes lançados em direção a Israel nas primeiras horas de domingo foram intercetados por esse sistema, acrescentou o exército.
Nenhum dos grupos armados presentes em Gaza assumiu até agora a responsabilidade pelos disparos dos foguetes.
No sábado, milhares de palestinianos participaram no funeral da paramédica voluntária palestiniana de 21 anos que foi baleada por forças israelitas e morreu na sexta-feira ao longo da fronteira do território de Israel com a Faixa de Gaza.
Razan al-Najjar, uma paramédica voluntária de 21 anos, foi baleada enquanto tentava retirar feridos perto da fronteira do território de Israel com a Faixa de Gaza, representando a segunda mulher entre mais de 115 palestinianos que foram mortos pelas forças armadas israelitas desde que começaram os protestos, no final de março
O exército israelita já disse que vai investigar a morte de Razan al-Najjar.
Na sexta-feira, milhares de palestinos juntaram-se na fronteira com Israel, no leste da Faixa de Gaza, marcando o décimo protesto semanal com o objetivo de chamar a atenção para o bloqueio israelense-egípcio e exigir o direito dos palestinos de voltarem às antigas casas no que hoje é Israel.
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