“Não estamos apenas a derrotar o inimigo, mas também a destruí-lo em todas as aldeias ao longo da fronteira, locais que o Hezbollah queria usar como bases para ataques contra Israel”, declarou Gallant durante uma visita ao norte do país, a partir de onde o exército efetua ataques contra o movimento islâmico pró-iraniano no país vizinho.
Pouco antes das suas declarações, a agência noticiosa libanesa ANI informou que a força aérea israelita tinha realizado “14 ataques sucessivos” no espaço de 15 minutos contra várias zonas da aldeia de Khiam, no sul do país.
“O nosso objetivo é limpar completamente esta região para permitir que os residentes do norte de Israel voltem para casa e reconstruam as suas vidas”, acrescentou Gallant, indicando que prisioneiros que integravam o Hezbollah estão a dar informações.
Pelo menos 60 mil residentes da região fronteiriça de Israel estão deslocados devido ao conflito com o movimento xiita, que tem mais de um ano e se intensificou nas últimas semanas.
As forças armadas israelitas já tinham divulgado hoje ter matado no sul do Líbano, no sábado, cerca de 65 elementos do Hezbollah e destruído lançadores de roquetes e outras infraestruturas “terroristas”.
Também anunciaram ter realizado hoje ataques aéreos a dois bairros nos subúrbios do sul de Beirute.
O conflito entre Israel e o Hezbollah já causou pelo menos 2.448 mortos e 11.417 feridos, a grande maioria nas últimas três semanas, de acordo com a última contagem das autoridades locais.
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