
“Em vista das operações de atiradores de elite e das atividades terroristas lançadas a partir da área mencionada contra os militares das FDI [Forças de Defesa de Israel], realizaremos um ataque poderoso, visando a área utilizada para realizar estas operações terroristas”, escreveu o porta-voz de língua árabe do Exército israelita, Avichay Adraee, na rede social Facebook.
O porta-voz atribuiu às “organizações terroristas”, e em particular o grupo islamita palestiniano Hamas, “total responsabilidade pela deslocação e sofrimento dos civis”.
Nesse sentido, a mensagem indicou aos habitantes que “se desloquem imediatamente para oeste, em direção à Cidade de Gaza”, para sua segurança.
Israel retomou a ofensiva na Faixa de Gaza em 18 de março, quebrando uma trégua de dois meses com o Hamas.
A guerra foi desencadeada pelos ataques liderados pelo grupo islamita palestiniano em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 250 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 51 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, na maioria mulheres e crianças, e deixou o território destruído e a quase totalidade da população deslocada.
Deste total, quase duas mil pessoas perderam a vida desde que Israel retomou os combates, em 18 de março, quebrando unilateralmente a trégua em vigor desde meados de janeiro.
As partes mantêm canais de negociação com os mediadores internacionais — Egito, Qatar e Estados Unidos — para uma nova suspensão das hostilidades e libertação dos reféns ainda em posse do Hamas, mas não chegaram a acordo.
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