“Conversamos sobre o perigo do programa nuclear do Irão, perigo compartilhado por muitos países da região, inclusive países que mantêm relações diplomáticas com o Irão. A comunidade internacional deve agir imediatamente para impedir que o regime do aiatolá em Teerão obtenha capacidade nuclear”, disse o ministro em comunicado.

Esta é a primeira conversa entre os dois ministros e ambos concordaram em continuar o diálogo bilateral, informou o ministério.

Israel considera o Irão uma “ameaça existencial” e vê com preocupação, não apenas o seu programa nuclear, mas a expansão das suas capacidades militares no Médio Oriente, financiando e apoiando milícias armadas no Líbano, Síria, Gaza e Iraque.

“O Estado de Israel agirá de qualquer forma para impedir que o Irão obtenha capacidade nuclear. O Irão é uma fonte de instabilidade e as suas atividades regionais prejudicam todo o Médio Oriente. Onde quer que o Irão esteja, traz consigo violência, terrorismo, pobreza e miséria “, adiantou.

O ministro chinês também falou hoje pelo telefone com o homólogo palestiniano, Riyad al-Maliki, com quem reafirmou o compromisso da China com a solução de dois Estados e o aprofundamento das relações bilaterais, informou a agência oficial de notícias palestiniana Wafa.

Os dois também abordaram a próxima visita em junho à China do presidente palestiniano Mahmoud Abbas, para se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping.