Os cerca de 200 passageiros não israelitas de um avião da companhia aérea sul-coreana não foram autorizados a desembarcar esta noite e devem regressar à Coreia do Sul, acrescentou o ministério.
O avião foi conduzido para uma zona do aeroporto afastada dos locais de desembarque habituais, e diversas ambulâncias aguardavam no asfalto os 12 passageiros israelitas, os únicos que puderam sair do aparelho, referiu a agência noticiosa AFP.
O grupo foi conduzido para suas casas de ambulância e colocados em regime de quarentena, precisaram os serviços de socorro israelitas.
Estas medidas juntam-se às já em vigor aplicadas aos voos provenientes da China, Macau, Tailândia, Singapura e Hong Kong.
O diretor-geral do ministério da Saúde, Moshé Bar Soman Tov, sublinhou em conferência de imprensa a rápida progressão do número de casos de pessoas contaminadas na Coreia do Sul e Japão nas últimas 24 horas.
O ministério da Saúde israelita confirmou hoje que nove turistas sul-coreanos que estiveram na semana passada em Israel foram diagnosticados como portadores do vírus após o seu regresso à Coreia do Sul.
Não foi precisado se já eram portadores do Covid-19 durante a sua estada em Israel, ou se o contraíram no regresso.
Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 já provocou 2.363 mortos e infetou mais de 76 mil pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afetada pela epidemia.
Além de 2.345 mortos na China continental, morreram seis pessoas no Irão, três no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas na Coreia do Sul, duas em Itália, uma nas Filipinas, uma em França e uma em Taiwan.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Em Portugal, já se registaram 12 casos suspeitos, mas nenhum se confirmou.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há mais de meia centena de casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.
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