Os militares israelitas alegaram esta quarta-feira que cerca de 450 rockets palestinianos não atingiram os seus alvos desde 7 de Outubro, quando foram disparados contra Israel a partir da Faixa de Gaza, e que a explosão no hospital, na última terça-feira, foi causada por um desses disparos.

As forças militares de Israel salientam mesmo que o míssil foi disparado por detrás do hospital e que foi intercetada uma comunicação entre palestinos discutindo a falha no lançamento.

"Primeiro, confirmamos que não houve nenhum disparo das FDI por terra, mar ou ar que atingiu o hospital. Em segundo lugar, o nosso sistema de radar rastreou rockets disparados por terroristas de dentro de Gaza no momento da explosão. A análise da trajetória dos rockets confirma que os mesmos foram disparados perto do hospital. Além disso, existem dois vídeos independentes que mostram o fracasso do lançamento do rocket e a continuação do voo do tocket em direção ao solo, com a queda no complexo hospitalar. Terceiro, temos informações de inteligência, algumas que serão compartilhadas, sobre uma comunicação entre terroristas que falam sobre o falhanço do rocket. Os terroristas percebem que o mesmo falhou e fizeram referência específica ao hospital al-Ahli al-Arabi", disse um porta-voz dos militares, explicando mesmo a razão de tamanho impacto no hospital.

"A existência de um propelente provocou uma explosão maior do que a própria ogiva. E isso causou os danos, as explosões que vemos dos carros em chamas aqui", disse, referindo depois que esta análise demorou "mais de cinco horas".

“No passado, éramos demasiado rápidos a tentar chegar uma conclusão. Por isso, para este evento, demorámos mais, demorou mais de cinco horas. Queríamos verificar tudo, ter certeza de que somos confiáveis.”