Na carta, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Angelino Alfano, o Governo italiano destaca "a consolidação das relações bilaterais com todos os países lusófonos" e dá como exemplo o facto de Itália ser "o país não lusófono com o maior número de cátedras universitárias de língua portuguesa".

“A tradicional vocação italiana para o diálogo, para a mediação e para a integração cultural fazem de Itália um parceiro credível para a comunidade, que, graças à crescente adesão de observadores associados, está a tornar-se cada vez mais um foro de encontro e de diálogo para países de diversas áreas geográficas”, refere o Governo italiano, na carta dirigida à secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira.

Também o principado de Andorra formalizou uma proposta para se tornar observador associado da organização lusófona, intenção anunciada no início de janeiro pelo primeiro-ministro de Andorra, Antonio Martí, em declarações à imprensa depois de um encontro com o homólogo português, António Costa.

A decisão sobre estes pedidos deverá ser tomada na próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, que se realiza este ano em Cabo Verde, ainda sem data marcada.

Atualmente, dez países têm o estatuto de observador associado da CPLP: Geórgia, Hungria, Japão, República Checa, Eslováquia, ilhas Maurícias, Namíbia, Senegal, Turquia e Uruguai.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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