O Ministério da Saúde italiano disse hoje que as infeções aumentaram face as 2.257 de segunda-feira, mas esclarecendo que foram realizados mais exames de diagnóstico, perto de 100.000.

Assim, o número de infetados em Itália sobe para 330.263, desde o início da crise, em 21 de fevereiro, embora 234.099 doentes já tenham recuperado.

Nas últimas 24 horas, morreram 28 pessoas (tinham sido 16 os óbitos na segunda-feira) o maior número desde meados de agosto, fazendo subir o número total de mortos para 36.030.

Em Itália são agora 60.134 os casos ativos de covid-19, embora a grande maioria permaneça isolada nas suas residências, com sintomas leves ou mesmo sem sintomas.

Do total de casos ativos, 319 estão hospitalizados nos cuidados intensivos, menos quatro do que na segunda-feira.

Neste contexto, o Governo italiano prepara-se para adotar novas medidas para conter a propagação do novo coronavírus, nomeadamente a imposição do uso de máscara em todo o país, mesmo no exterior, prorrogando o estado de emergência até 31 de janeiro de 2021.

A máscara já é obrigatória nas ruas de regiões como a Lácio, sul da Campânia, Basilicata e Calabra.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e quarenta e cinco mil mortos e mais de 35,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.