Do sexo masculino, o filhote de Vicky nasceu a 15 de novembro com 20 quilos e um metro de comprimento, é alimentado apenas com o leite materno, mas já mostra interesse em começar a comer sólidos.
Tal como já foi feito com outras crias, vai ser o público a escolher o nome do golfinho, através de uma votação que o Jardim Zoológico de Lisboa vai disponibilizar no site também a partir de domingo.
Durante um mês, o público pode escolher entre Ricky, Tory ou Anuky.
A cria de golfinho está ainda na maternidade do Centro de Vida Marinha, onde passa o dia com a mãe, e por lá vai ficar nos próximos três anos porque “é preciso que esse seja um tempo tranquilo”, explicou à Lusa a diretora do Centro de Vida Marinha do Jardim Zoológico, Arlete Sogorb.
“Os nascimentos são sempre uma grande alegria enquanto profissional. Enquanto população, esta não é uma espécie ameaçada nem em perigo de extinção, mas é uma espécie carismática”, disse a também médica veterinária.
Arlete Sogorb quer aproveitar esse carisma para sensibilizar para os cuidados ambientais com os oceanos porque “nos oceanos existem também golfinhos”.
“O lixo marinho é um problema gravíssimo. O que pretendemos é passar a mensagem de que dentro dos oceanos existem também estes animais”, frisou.
A cria ainda não vai participar nos espetáculos, mas pode ser vista através das janelas da Casa da Lagoa, virada para as piscinas da maternidade.
Todos os dias, o golfinho bebé recebe a visita dos tratadores, para se habituar ao contacto humano e para começar a ser treinado para “a parte médica”, uma vez que todos os animais são pesados, medidos, examinados e fazem exames complementares de diagnóstico como análises ao sangue ou ecografias, entre outros, quando necessário.
A água das piscinas também são alvo de um tratamento criterioso, com análises quatro vezes por dia e temperatura a 18 graus, bem como os peixes com que são alimentados, que são de “primeiríssima qualidade”, indicou Arlete Sogorb.
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