Em conferência de imprensa sobre as conclusões da reunião de sábado do Comité Central, confrontado com a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de que nenhuma festa partidária ou popular deve ter regras diferentes das demais, o secretário-geral do PCP retorquiu: "Pois não, nem direitos a menos".
"Nestes próximos meses iremos tendo em conta a realidade social, sanitária, tendo em conta o desenvolvimento deste processo. Aquilo que garantimos é que faremos a festa se estiverem reunidas as condições para o fazer - disso não abdicamos", afirmou.
Segundo Jerónimo de Sousa, "em relação à Festa do Avante, o Comité Central avaliou os elementos da sua preparação nas circunstancias atuais, designadamente no plano das medidas de proteção sanitária" face à pandemia de covid-19.
"Estamos a quatro meses da realização da festa, mas a garantia é que, tal como em outras festas anteriores, das primeiras entidades a que recorremos é sempre a Direção-Geral da Saúde para garantir as condições sanitárias na nossa Festa do Avante", acrescentou.
A pandemia de covid-19 atingiu 196 países e territórios, registando-se perto de 312 mil mortos e infetou mais de 4,6 milhões de pessoas infetadas a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP feito com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram 1.218 pessoas num total de 29.036 confirmadas como infetadas, e 4.636 doentes recuperaram, de acordo com o relatório de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A covid-19 é uma doença provocada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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