A lista, ordenada alfabeticamente, inclui, por exemplo, a escritora Ana Margarida Carvalho, a música Celina da Piedade, a atriz Maria João Luís, a antiga apresentadora televisiva Ana Maria Lucas, a futebolista do Sporting Ana Capeta ou a vocalista do grupo ‘Diabo a Sete’, Sara Vidal, mas sobretudo muitas cidadãs anónimas.
“São mulheres de diversas idades e profissões, que intervêm em diferentes domínios da vida económica, social, política, cultural e desportiva, que estão conscientes do compromisso desta candidatura com o aprofundamento da democracia, com a igualdade, na lei e na vida, cumprindo a Constituição da República Portuguesa”, refere o comunicado da candidatura.
Na lista, surgem desde operárias fabris a trabalhadoras em supermercados e call-centers, bem como enfermeiras, médicas, advogadas, empresárias ou desempregadas.
As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS-PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
Desde 1976, foram Presidentes António Ramalho Eanes (1976-1986), Mário Soares (1986-1996), Jorge Sampaio (1996-2006) e Cavaco Silva (2006-2016). O atual chefe de Estado, eleito em 2016, é Marcelo Rebelo de Sousa, que se recandidata ao cargo.
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