Na rede social X, antigo Twitter, o tema foi trazido pelo liberal Romeu Monteiro. Foi precisa apenas uma questão para que mais começassem a surgir: "Quem produz e paga estes anúncios?"
Depois de o tema começar a correr a rede social, ao entrar-se na página de Youtube dos Jovens por Portugal lê-se: "Este canal não tem nenhum conteúdo". Mas nem por isso os vídeos, que tiveram origem na página criada no passado dia 22 de fevereiro, deixaram de circular em publicações noutras redes sociais.
Tudo poderia apenas tratar-se de um vídeo feito por uma página, mas acontece que durante a campanha eleitoral as regras para a propaganda política estão previstas na lei, e estes vídeos desrespeitam todas. Como lembra Miguel Poiares Maduro na mesma rede social.
Na página da CNE há um separador dedicado a "Perguntas Frequentes: Publicidade Comercial" e não há margem para dúvidas. Apenas se pode fazer propaganda se "se tratar de anúncios publicitários, como tal identificados, referentes à realização de um determinado evento (tipo de atividade de campanha, local, data e hora e participantes ou convidados) e desde que se limitem a utilizar a denominação, símbolo e sigla da força política anunciante." Também à pergunta "Quem está proibido de fazer propaganda através de meios de publicidade comercial?", a resposta da Comissão Nacional de Eleições não deixa dúvidas: "Qualquer pessoa, singular ou coletiva, que promova ou encomende essa propaganda, bem como qualquer empresa que a fizer."
O SAPO24 tentou encontrar a presença dos "Jovens por Portugal" noutras redes sociais, mas a página parece ter aparecido sem deixar rastro tendo apenas 20 utilizadores inscritos e sem qualquer link para outro site.
*Notícia corrigida às 20h10. No título dizia-se que os vídeos foram apagados, mas estão apenas ocultados ao público
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