Não obstante a importância que os círculos de emigrantes acabaram por ter nestas eleições, João Marecos acredita que as pessoas que estão a viver fora de Portugal já partiram para esta eleição um bocadinho desmoralizados", "com poucas perspetivas para o voto emigrante" até porque, acrescenta, "não se falou sobre isso". Elogia o facto de os emigrantes terem passado a estar, por defeito, inscritos nos cadernos eleitorais.

No que ao regresso a Portugal diz respeito diz que esta emigração jovem qualificada sabe que quando regressa vai dar um "trambolhão na qualidade de vida". E, por isso, assegura que se o objetivo é fazê-los regressar é necessário criar um conjunto de condições, sabendo que "é muito difícil criar o modelo perfeito para trazer estas pessoas de volta. A decisão de sair e de voltar de um país nunca se prende só com uma calculadora e uma conta de somar. "