Para o partido, “a forma correta de devolver eficazmente os serviços de saúde aos açorianos, é começar de imediato a recuperar faseadamente o hospital de São Miguel”.
“Numa altura em que algumas vozes falam sobre [a construção de] um novo hospital, o Juntos Pelo Povo entende não há tempo a perder sobre o assunto [do] Hospital do Divino Espírito Santo (HDES); a infraestrutura que existe tem menos de 30 anos de utilização, o investimento para a recuperação é uma inevitabilidade e é a consequência de falta de dotação em manutenção ao longo dos anos”, lê-se num comunicado hoje divulgado.
Para o JPP/Açores, “pensar num novo hospital é tirar o foco do racional”, por considerar que a região “não precisa de ruído em volta deste assunto, precisa sim de objetividade e celeridade”.
“O atual complexo hospitalar, pela sua configuração, permite a recuperação faseada, devendo-se por todas as energias neste desiderato”, defende o partido que tem como coordenador regional Carlos Furtado.
A declaração de calamidade regional “é um instrumento que poderá e deverá ser usado para repor a normalidade possível num curto espaço de tempo”, concluiu.
O incêndio no hospital de Ponta Delgada deflagrou pelas 09:40 locais de sábado (10:40 em Lisboa) e só foi declarado extinto às 16:11.
Na altura do incêndio estavam no estabelecimento de saúde 333 doentes e foi necessário proceder à transferência de 240.
Hoje, a diretora clínica, Paula Macedo, destacou que os pacientes foram transferidos para outras unidades de saúde em cinco horas e que foram dadas 93 altas.
O Governo dos Açores declarou no domingo a situação de calamidade pública devido ao incêndio para "acelerar procedimentos" que permitam normalizar num "curto espaço de tempo", a atividade da maior unidade de saúde açoriana.
Na segunda-feira, o presidente do Governo Regional dos Açores anunciou que as Forças Armadas vão instalar um hospital de campanha no espaço do hospital de Ponta Delgada.
Relativamente à instalação de um hospital de campanha, a médica Paula Macedo considerou ser “muito importante” para permitir “resolver a capacidade de vagas”.
Não foi ainda divulgada uma contabilização dos estragos do fogo.
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