Durante um discurso pronunciado no museu de El Bardo no início de uma visita oficial de dois dias à Tunísia, Jean-Claude Juncker insistiu que para resolver o problema migratório se tem de trabalhar na origem.

“Não vim dar lições aos tunisinos. Devemos atuar sobre as causas da migração. A nossa iniciativa estratégica para África é o caminho a seguir, a Europa continuará a ser um lugar de asilo. disse Juncker, perante uma avultada assembleia de políticos e diplomatas, aos quais apontou a necessidade de ser definido “um marco para a migração legal”.

Juncker recordou que as estatísticas indicam que a população africana vai chegar aos 2.500 milhões de pessoas em 2050, na sua maioria jovens que vão precisar de emprego e uma perspetiva de vida, além da migração.

“A associação entre África, África do Norte e União Europeia deve ser equitativa. Por isso lançámos a ideia de uma nova aliança que possa conduzir a uma verdadeira zona de comércio livre entre África e a União Europeia”, declarou.