No comunicado distribuído aos jornalistas, o júri, que foi presidido por Manuel Alegre, afirma que a narrativa do escritor brasileiro Itamar Vieira Junior “encontra um plano alegórico sem entrar num estilo barroco, que ganha contornos universais”.
A “solidez da construção, o equilíbrio da narrativa e a forma como aborda o universo rural do Brasil” foram outras das razões destacadas para a escolha do romance.
O júri referiu ainda a ênfase que a narrativa do autor coloca “nas figuras femininas, na sua liberdade e na violência exercida sobre o corpo num contexto dominado pela sociedade patriarcal”.
O prémio Leya, no valor de 100 mil euros, foi atribuído por unanimidade.
Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, no estado da Bahia, em 1979.
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