Toledo, de 75 anos, liderou o Peru de 2001 a 2006 e é acusado de corrupção em ligação com o grupo de construção brasileira Odebrecht.
O antigo chefe de Estado residia na Califórnia, onde foi detido em julho de 2019.
Em maio de 2018, o Peru tinha enviado aos Estados Unidos um pedido de extradição relativo a Alejandro Toledo, suspeito de ter recebido 20 milhões de dólares em subornos do grupo Odebrecht para o contrato de construção de uma autoestrada.
O ex-presidente negou as acusações.
O grupo de construção brasileiro está no centro de um enorme escândalo na política peruana e na América Latina.
O tribunal federal que considerou o pedido de extradição “acredita que existem provas suficientes de conluio e branqueamento de capital”, de acordo com uma decisão proferida na terça-feira pelo Juiz Thomas Hixson.
Agora que o tribunal deu luz verde, a decisão final sobre a extradição de Alejandro Toledo, que se encontra em prisão domiciliária na Califórnia, cabe ao Governo dos EUA.
“Saudamos a decisão do juiz Hixson, que confirma a posição do Estado peruano sobre a extradição de Toledo para que ele possa ser julgado no nosso país”, reagiu o ministro da Justiça peruano, Anibal Torres no Twitter.
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