“As defesas antiaéreas abateram 21 dos 29 ‘drones’ de ataque lançados contra as regiões de Mykolaiv, Kherson, Dnipro, Tcherkassy, Kirovograd e Khmelnytsky”, no sul e no centro do país, informou a força aérea ucraniana.
Os dispositivos eram, como sempre, de conceção iraniana Shahed, acrescentou a força aérea nas redes sociais, citada pela agência francesa AFP.
Em Moscovo, o Ministério da Defesa russo informou hoje, num relatório semanal, que nos últimos sete dias lançou 41 ataques combinados com armas de alta precisão e um ataque maciço a alvos da indústria militar ucraniana.
Os ataques entre 30 de dezembro e hoje incluíram também alvos como postos de comando, aeródromos militares, arsenais e depósitos de combustível, segundo o relatório citado pela agência espanhola EFE.
A defesa disse que os ataques também atingiram “áreas onde estão estacionadas unidades das Forças Armadas da Ucrânia, unidades nacionalistas e mercenários estrangeiros”.
“Todos os alvos designados foram atingidos”, afirmou o ministério russo.
Com o impasse na linha da frente, ambos os lados estão a intensificar os ataques às retaguardas inimigas.
Nos últimos dias, a Ucrânia bombardeou várias regiões fronteiriças russas, em especial a cidade de Belgorod, onde causou danos materiais.
Kiev está também a manter a pressão sobre a península anexada da Crimeia, onde lançou cerca de 30 ‘drones’ hoje de manhã, acrescentou a EFE.
A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
A Rússia anexou durante a guerra atual as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem as anexações e Kiev exige mesmo a retirada do exército russo de todo o território nacional, incluindo a Crimeia.
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