"O Largo da Fonte foi totalmente avaliado e intervencionado por técnicos e especialistas que estão em condições de concluir que o espaço pode ser utilizado sem qualquer tipo de restrição", disse o vereador João Pedro Vieira, responsável pelo pelouro da Proteção Civil, em conferência de imprensa.

O autarca vincou, no entanto, que serão avaliados os locais mais indicados para a utilização de som e libertação de fogo.

"A Câmara Municipal do Funchal reafirma que cumprirá com todas as suas obrigações, nomeadamente em matéria dos licenciamentos [para a realização do arraial]", afirmou João Pedro Vieira, esclarecendo que as festividades em honra de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Madeira, no mês de agosto, vão realizar-se dentro dos moldes normais.

Após a queda da árvore sobre uma multidão que aguarda a passagem da procissão, no dia 15 de agosto de 2017, Câmara Municipal do Funchal procedeu a uma "avaliação exaustiva" de todas as árvores do Largo da Fonte e dos jardins do Monte.

Tratou-se de uma avaliação "visual, biomecânica e fitossanitária" e permitiu determinar o nível de risco para bens e pessoas que representavam.

"Na sequência dessa avaliação, foi feita uma intervenção em todas as situações consideradas necessárias, precisamente para reduzir o risco, e essas intervenções incluíram o abate de seis árvores, a redução e remoção de ramos e a realização de podas de redução e limpeza da copa das árvores", explicou João Pedro Vieira.

O autarca esclareceu ainda será promovida em breve uma reunião todas as entidades envolvidas na organização do arraial, sendo certo que a Câmara Municipal tomará "todas as diligências" para que, do ponto de vista da segurança, o evento decorra dentro da normalidade.

João Pedro Vieira anunciou, por outro lado, que a autarquia está a preparar uma homenagem aos que perderam a vida na tragédia do ano passado, às suas famílias e a todos os que sofreram com esse momento.