Num comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara de Ourique, no distrito de Beja, explica que o valor de ‘legionella’ no balneário foi detetado numa das análises de rotina que o município realiza "por sua estrita iniciativa" à qualidade da água dos equipamentos públicos do concelho de maior utilização.
"De imediato", foi encerrado o balneário e contactada a Autoridade de Saúde Pública e procedeu-se a mais averiguações, que "levaram ao desencadear de uma intervenção preventiva e à adoção de mecanismos de desinfeção", indica o município.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Ourique, Marcelo Guerreiro, disse que "não há qualquer caso de doença" entre alunos, professores e funcionários da escola e que o município já informou a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo sobre a situação.
O autarca indicou ainda que devido à situação e ao encerramento do balneário feminino não estão a decorrer atividades no pavilhão gimnodesportivo da escola.
A autarquia refere que, em articulação com a direção da escola, "tudo fará para superar, tão rapidamente quanto possível, os transtornos causados pelo encerramento do balneário feminino do pavilhão".
Num comunicado publicado no sítio de Internet do Agrupamento de Escolas de Ourique, o diretor do estabelecimento, Fernando Santos, informa a comunidade escolar que o pavilhão gimnodesportivo está encerrado desde terça-feira pelo facto de análises recentemente efetuadas terem detetado ‘legionella' na água dos balneários femininos.
Segundo o diretor, as atividades letivas serão retomadas no pavilhão "assim que a situação se encontre regularizada".
A Câmara de Ourique refere também que, "como sempre, a saúde pública e a salvaguarda" das crianças e dos jovens do concelho "estarão na primeira linha" das suas "preocupações e ações" e, "apesar de não ser obrigatório", vai continuar a realizar análises regulares de avaliação da qualidade da água nos equipamentos públicos "para zelar pelo bem-estar e saúde" dos habitantes do concelho.
Segundo a autarquia, "por vontade do legislador, os municípios gestores de equipamentos de utilização pública não estão obrigados a analisar a qualidade da água utilizada" nos edifícios.
No entanto, "em defesa da saúde pública" dos habitantes do concelho, o município refere que realiza análises regulares à qualidade da água dos equipamentos públicos de maior utilização.
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