João Pedro Martins disse à Lusa que o aço foi arrematado por 243 euros a tonelada.
Adiantou que a empresa Petróleos de Venezuela, SA (PDVSA) tem direito de preferência do bem em alienação, pelo valor igual ao melhor preço obtido no leilão, desde que exerça esse direito.
Na eventualidade do exercício de preferência ser acionado, este procedimento fica sem efeito.
"Mas tudo indica que esse direito de preferência não vai ser usado", sublinhou.
Hoje, foram também arrecadados mais 7.500 euros no leilão de equipamentos de monitorização e medição dos ENVC.
João Pedro Martins explicou que o objetivo é arrecadar verbas para pagar aos credores dos ENVC e ressarcir o Estado dos apoios que deu à empresa.
No final de setembro, terminou o prazo para apresentação de propostas a um outro concurso público internacional lançado pela comissão liquidatária dos ENVC para venda de 15.700 toneladas de aço.
Aquele material destinava-se à construção dos dois navios asfalteiros encomendados, em 2010, pela empresa petrolífera venezuelana PDVSA àqueles estaleiros navais, cuja construção nunca foi iniciada.
No total, são 31 lotes de chapas e perfis, com preço base de 6,5 milhões de euros, que se encontram armazenados, ao ar livre, nos terrenos subconcessionados à WestSea.
João Pedro Martins disse hoje à Lusa que o resultado do concurso deverá ser conhecido no início da próxima semana.
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