Em entrevista à Antena 1, Negrão afirmou poder acompanhar as propostas dos partidos da esquerda, PSD e BE, e defendeu uma reforma que passe pela qualificação dos funcionários, mas também uma redução no número dos trabalhadores do Estado.
Essa reforma, “no essencial”, deve “passar por uma reorganização de serviços, por novos quadros e por uma nova política remuneratório”, acrescentou.
Questionado sobre se poderia apoiar as propostas dos partidos de esquerda, Fernando Negrão admitiu que sim na entrevista que será divulgada, na íntegra, no sábado.
“Se verificarmos que, em termos de economia, existem condições para esse efeito, e se houver da parte do Governo vontade para iniciar uma reforma do Estado, acho que há uma hipótese provável acompanhar os partidos no aumento dos vencimentos”, afirmou.
Esta posição do presidente da bancada do PSD surge no dia em que o ministro das Finanças informou o Conselho Permanente de Concertação Social que não haverá aumentos de salários em 2019.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou esta posição inadmissível.
"Não se percebe que este Governo esteja obcecado pelos números e a perder sensibilidade social", disse Arménio Carlos, após uma reunião de mais de três horas em Lisboa.
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