“A chanceler alemã (Angela Merkel), o Presidente francês (Emmanuel Macron) e o primeiro-ministro britânico (Boris Johnson) acordaram trabalhar juntos para reduzir as tensões na região”, disse hoje o porta-voz do Governo alemão.
Merkel, Macron e Johnson participaram numa conferência telefónica no final da qual concordaram ser urgente uma solução para o conflito no Médio Oriente.
“O Irão, em particular, deve fazer prova de moderação, nas atuais circunstâncias”, disse o porta-vos, resumindo o espírito da conversa entre os três líderes europeus.
Horas depois do ataque de sexta-feira em Bagdade, que espoletou as tensões no Médio Oriente, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que conversou telefonicamente com vários aliados europeus, explicando as razões da ação militar que vitimou o general iraniano Qassem Soleimani.
O comandante militar iraniano morreu num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos.
No mesmo ataque morreu também o ‘número dois’ da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], além de outras seis pessoas.
O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
O ataque já suscitou várias reações, tendo quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas — Rússia, França, Reino Unido e China – alertado para o inevitável aumento das tensões na região e pedem as partes envolvidas que reduzam a tensão. O quinto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU são os Estados Unidos.
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