“Pretendemos incluir um novo tópico na agenda do Conselho Económico e Social para fornecer apoio contínuo e duradouro ao Líbano”, disse Abul Gheit, após se ter reunido com o presidente libanês Michel Aoun, segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN), citada pela EFE.

Abul Gheit assegurou ter transmitido a Michel Aoun, durante a reunião, a vontade da Liga Árabe em ajudar o país nesta emergência e anunciou que vai participar na videoconferência de doadores, convocada pela França, para coordenar a ajuda internacional ao Líbano após o desastre.

O secretário-geral da Liga Árabe frisou que “a reação árabe foi muito rápida” e respondeu às “necessidades imediatas”, acrescentando que o presidente libanês o informou que, neste momento, já há suprimentos médicos suficientes.

Abul Gheit disse também que vai apresentar um relatório sobre a situação aos países membros do órgão para os informar sobre a situação, a fim de serem tomadas novas medidas.

As explosões no porto de Beirute, na terça-feira, foram causadas por toneladas de nitrato de amónio, armazenadas durante seis anos num armazém “sem medidas de precaução”, como reconheceu o próprio governo do Líbano.

O incidente causou pelo menos 154 mortos e cerca de 5.000 feridos, segundo o último balanço das autoridades libanesas, tendo até 300.000 pessoas ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.