A capital portuguesa concorre com Gent (Bélgica), Lahti (Finlândia), Oslo (Noruega) e Talin (Estónia), na categoria de cidades com mais de 100 mil habitantes.
Em declarações à agência Lusa, o vereador da Estrutura Verde da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, considerou que o facto de Lisboa estar na final “é histórico”, por ser a primeira capital do sul da Europa a consegui-lo.
“É o reconhecimento do trabalho que estamos a fazer em áreas como a poupança de água e de energia e a mobilidade e, para nós, é um grande orgulho”, assinalou.
Questionado se a autarquia está convicta de que Lisboa vencerá, José Sá Fernandes admitiu que “será difícil, porque está a lutar contra cidades do norte da Europa, com uma grande tradição” em questões ambientais.
“Só estar na final já é um grande prémio”, sublinhou.
Segundo um comunicado da Comissão Europeia, este ano foi recebido um número recorde de candidaturas ao prémio que é atribuído anualmente com o objetivo de reconhecer os esforços das cidades com um plano para se tornarem amigas do ambiente e envolvam a sua população na sustentabilidade ambiental, social e económica.
Segundo dados de Bruxelas, mais de dois terços dos europeus vivem em áreas urbanas, o que envolve dificuldades relacionadas com o consumo de energia, poluição, habitação, desemprego, transporto e qualidade das águas.
A Comissão Europeia acredita que o prémio pode inspirar outras cidades que queiram assim seguir os passos da vencedora e diminuir a sua pegada ecológica.
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