Lisboa e Vale do Tejo terá este ano 22 novos centros de saúde em construção: Algés, Ourém, Pinhal Novo, Peniche, Corroios, Sesimbra, Agualva, Algueirão, Queluz, Sintra, Torres Novas, Ventosa, Barcarena, Rossio ao Sul do Tejo, Benedita, Águas Livres, Venteira, Cadaval, Chamusca, Mafra Leste, Mafra Norte e Nazaré.
Segundo a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) , cinco destes centros de saúde – Algés, Queluz, Barcarena, Benedita e Mafra Leste -, “irão abrir ainda este ano”, enquanto a abertura dos restantes está prevista para 2018.
Em comunicado, a ARSLVT acrescenta que vai passar oito Unidades de Saúde Familiar já existentes a modelo B, que contempla equipas com maior amadurecimento organizacional e maiores exigências de contratualização, garantem maior disponibilidade e flexibilidade para atingir níveis avançados de acesso para os utentes, elevado desempenho clínico e eficiência económica.
O modelo A de Unidades de Saúde Familiar corresponde a uma fase de aprendizagem e de aperfeiçoamento do trabalho em equipa de saúde familiar, ao mesmo tempo que constitui um primeiro contributo para o desenvolvimento da prática da contratualização interna.
A nota refere que vão ser elaborados projetos de execução para oito novos centros de saúde, em parceria com as respetivas autarquias: Setúbal, Almargem do Bispo, Mina de Água, Samora Correia, Caldas da Rainha, Vialonga, Baixa da Banheira e Santa Iria da Azoia.
No concelho de Lisboa devem estar concluídos os projetos para cinco novos centros de saúde, em parceria com a autarquia lisboeta: Campo de Ourique, Campolide, Montinho de S. Gonçalo (Alta de Lisboa), Parque das Nações e Benfica.
Em 2017, a ARSLVT pretende aumentar a cobertura da população com médico de família, reforçar as consultas de médico-dentista nos centros de saúde, alargar os rastreios de saúde de base populacional iniciados em 2016, e lançar novos programas, nomeadamente de rastreio dos cancros da mama, cólon e reto e colo do útero.
Outros dos objetivos é o de prosseguir a dotação dos centros de saúde da região com meios complementares de diagnóstico e terapêutica, designadamente radiologia, eletrocardiograma, análises clínicas, espirometria e retinografia.
A ARSLVT tem a intenção de este ano proceder também à renovação e modernização da rede de climatização em unidades de três agrupamentos de centros de saúde, assim como a reestruturação do parque informático e a aquisição de 2.500 novos computadores.
Num balanço de 2016, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo diz que “aprofundou o trabalho de reforma, modernização e reforço da prestação integrada de cuidados de saúde aos cidadãos na região”.
Entre as medidas desenvolvidas está o “aumento da cobertura da população da região (3,6 milhões) por médico de família; mais 142 médicos de medicina geral e familiar, o que permitiu, segundo a ARSLVT, “aumentar a taxa de cobertura para 81,4% (relativamente a 2015)”.
Em 2016, foram abertas dez novas USF modelo A, quatro USF modelo B, concretizou-se a abertura de quatro novos centros de saúde e foram elaborados 20 projetos de execução de novos centros de saúde, na sua maioria em parceria com os municípios locais.
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