Numa nota publicada na sua página do Facebook, assinada pelo presidente, Davide Amado (PS), a autarquia justifica a sua preocupação com “o facto de Alcântara ser uma freguesia de grande dimensão e de ter uma população bastante envelhecida com dificuldades de mobilidade”.
A Junta de Freguesia revelou que enviou “um pedido de parecer à ANACOM para aferir a legalidade deste encerramento” e que irá reunir com os CTT sobre esta situação.
A autarquia considera que o encerramento desta estação “irá significar um decréscimo da qualidade da rede postal pública” e que toda esta situação “é uma consequência do imprudente processo de privatização da Empresa Correios de Portugal”.
A Junta apela à ANACOM que “de forma célere” esclareça esta situação, por considerar que “está em causa um Serviço público essencial, que apesar da privatização da empresa tem de ser garantido”.
Os CTT confirmaram no dia o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.
A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".
Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira (concelho de Lisboa), Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente (Penafiel), Socorro (Lisboa), Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde (Paços de Ferreira), Filipa de Lencastre (Sintra), Olaias (Lisboa), Camarate (Loures), Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Gondomar), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede (Abrantes), Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Arco da Calheta (Calheta, na Madeira).
A decisão de encerramento motivou já críticas de autarquias e utentes.
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