De acordo com informação disponibilizada pelo Ministério da Educação, o primeiro ministro, António Costa, e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, vão estar na tarde de hoje na cerimónia de assinatura dos contratos de empreitada para a ampliação da Escola Básica do Parque das Nações e para a requalificação da Escola Secundária Camões.

No Parque das Nações, a última fase de construção da escola permitirá acomodar cerca de 900 alunos, que passarão a ter refeitório e biblioteca, que não tinham, além de salas de laboratório, de artes ou de ginástica, num investimento de oito milhões de euros.

No “liceu Camões” as obras de requalificação começam no verão e vão custar cerca de 15 milhões de euros. As obras naquele que é dos estabelecimentos de ensino mais emblemáticos de Lisboa devem estar prontas em março de 2021.

No Parque das Nações a primeira fase do projeto foi inaugurada em 2010. A obra, que se vai iniciar no próximo verão, deverá estar concluída no último trimestre de 2020.

Na abertura do terceiro período do presente ano letivo, António Costa e Tiago Brandão Rodrigues vão também, durante a manhã, participar na inauguração do Centro Escolar da Chamusca, um investimento da Câmara Municipal com recurso a verbas do programa Portugal 2020 (verbas europeias). Neste caso foram investidos cerca de dois milhões de euros para requalificar e ampliar a antiga escola básica.

O Centro Escolar da Chamusca tem cinco salas para a educação pré-escolar e 10 salas para o 1.º ciclo do ensino básico, uma sala polivalente, refeitório, laboratórios, biblioteca e ginásio, ente outros espaços.

Numa declaração à Lusa o ministro da Educação salientou a propósito da inauguração na Chamusca que a cerimónia de hoje mostra que “fazem todo o sentido” as parcerias com as autarquias na área da Educação.

“Graças a este esforço conjunto, hoje já não estamos a debater a utilização dos fundos comunitários em escolas, porque já passámos essa fase, estando 500 escolas já requalificadas ou em requalificação. Hoje estamos a trabalhar no reforço desses fundos, em quase 100 milhões de euros, através da reprogramação do PORTUGAL 2020, e no lançamento de novos investimentos diretos do Orçamento do Estado”, disse o ministro.