Em declarações à agência Lusa no final da apresentação, a líder da Lista A e também presidente do STE, Helena Rodrigues, indicou que o objetivo da candidatura é “tornar a ADSE mais solidária”.
“É aquela ADSE que permita que quem mais precisa possa recorrer ao sistema, ou seja, sem qualquer ‘plafond’ [limite], mantendo a filosofia de que quem mais ganha, mais contribui”, precisou a cabeça de lista.
A candidatura quer também assegurar que “quem é mais velho não pode ser excluído de entrar no sistema”.
“Parece que há uma proposta para limitar [através da idade] a entrada de novos beneficiários na ADSE, em que se inclui os familiares – os cônjuges e os unidos de facto –“, e isso “parece-nos uma quebra de solidariedade em relação àqueles que estiverem aquém dessa idade”.
“Não é esse o caminho que queremos e nem o permitiremos”, vincou a dirigente sindical.
Outro dos objetivos da candidatura é conseguir “uma ADSE mais transparente, na qual o rigor das contas, que utilizam os descontos dos beneficiários, seja uma realidade e seja visível”.
Segundo Helena Rodrigues, caso a lista vença a eleição, os novos membros do conselho geral não vão auferir “qualquer tipo de rendimento”, isto “em nome deste bom rigor e transparência”.
No início deste ano, a ADSE foi transformada em Instituto de Proteção e Assistência na Doença, com um regime especial e gestão participada, sendo um dos seus órgãos o Conselho Geral e de Supervisão, com funções de acompanhamento, controlo, consulta e participação na definição das linhas gerais de atuação do instituto.
No Conselho Geral e de Supervisão têm assento quatro representantes dos beneficiários (que serão eleitos pelos beneficiários da ADSE), bem como três representantes dos sindicatos e dois dos reformados.
As eleições para os quatro representantes dos beneficiários da ADSE no Conselho Geral e de Supervisão realizam-se em 19 de setembro, por voto eletrónico, por correspondência e presencialmente em algumas cidades do país, estando na corrida sete listas.
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