Citado pela agência EFE, o sindicato Unite indicou que o grupo vai avançar com os despedimentos entre junho e outubro.

Em comunicado, o sindicato vincou que esta redução de postos de trabalho torna “mais evidente” que o banco põe “os seus interesses acima das pessoas”.

De acordo com o mesmo documento, o Unite “pressionou o Lloyds para que o grupo reconsidere o corte de funcionários e assegure que o banco continua enraizado nas comunidades”.

Conforme apontou o sindicato, os clientes “precisam de funcionários bancários experimentes e altamente comprometidos com as comunidades e não apenas via telefone ou através de uma aplicação”.

A medida vai afetar trabalhadores do Lloyds, Halifax e Banco de Scotland, que integram o Lloyds Banking Group.

O banco explicou que os despedimentos são resultado de uma mudança generalizada de hábitos de consumo dos clientes que, cada vez mais, recorrem aos serviços bancários através da internet.

“Como os clientes usam as nossas sucursais com menos frequência, estamos a reduzir o número de empregos na nossa rede”, apontou a instituição financeira, que tem como presidente executivo o português António Horta Osório.

Desde que o Governo britânico vendeu a sua participação no Lloyds, em maio de 2017, o banco levou a cabo uma redução de mais de 10 mil postos de trabalho.

O lucro do Lloyds caiu 33% em 2019, face ao ano anterior, para 3.006 milhões de libras (3.592 milhões de euros).