A defesa do meio ambiente foi uma das bandeiras da campanha que levou de novo Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, que prometeu retomar medidas de combate ao desmatamento na Amazónia abandonadas pelo seu antecessor no cargo, Jair Bolsonaro.

“Um grande pacto para salvar a selva amazónica a favor da Humanidade”, escreveu Petro na rede social Twitter, após o encontro com Lula da Silva, em cuja cerimónia de posse esteve presente no domingo.

Lula da Silva também anunciou que pretende convocar uma cimeira com os presidentes dos 11 países que partilham o maior “pulmão verde” do planeta, a realizar-se no primeiro semestre deste ano numa cidade da Amazónia brasileira.

Na sua mensagem, Petro acrescentou que durante o encontro com Lula da Silva também discutiu um “estudo da interligação elétrica das Américas com fontes de energia limpa”.

O Presidente colombiano também valorizou o novo posicionamento do Governo Lula da Silva em relação à região e o facto de haver agora “um Brasil garante da paz na Colômbia”.

Lula da Silva recebeu o homólogo colombiano acompanhado pelo novo chefe da diplomacia brasileira, Mauro Vieira, e pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, que será uma espécie de assessor para a política externa.

Petro foi um dos 20 chefes de Estado e de Governo que compareceram à posse de Lula da Silva no domingo, que anunciou que vai revigorar a política externa brasileira, que considerava abandonada durante o Governo de Bolsonaro, especialmente em relação à América Latina.

Lula da Silva antecipou que o que chama de “regresso do Brasil ao mundo” envolverá a revitalização da integração latino-americana, tendo como ponto de partida o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) como complementos regionais.

O novo Presidente brasileiro dedicou o primeiro dia após ter sido empossado à diplomacia e manteve vários encontros bilaterais com muitos dos líderes que viajaram até Brasília.

Além de Petro, recebeu, entre outros, o rei da Espanha, Felipe VI, e os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, da Bolívia, Luis Arce e do Equador, Guillermo Lasso.

Lula da Silva exerceu dois mandatos presidenciais entre 2003 e 2011.

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