O Presidente brasileiro e a sua comitiva já deixaram Brasília e o avião que os transporta fará escalas na Cidade do México e Anchorage (Alasca, Estados Unidos), segundo a agenda divulgada pelo Governo.
De acordo com comunicado da Presidência brasileira, durante a sua participação em três reuniões temáticas do grupo ampliado, Lula da Silva “discutirá segurança alimentar, combate às mudanças climáticas e fortalecimento do sistema mundial de saúde”.
Lula da Silva, que participa da cimeira do G7 como convidado, apresentará “uma mensagem de paz” sobre a guerra na Ucrânia, segundo afirmou também esta semana o secretário de Assuntos Económicos e Financeiros do Itamaraty (Ministério dos Negócios Estrangeiros), Maurício Lyrio, numa conferência de imprensa.
O diplomata explicou que no final da cimeira serão assinadas duas declarações, uma exclusiva para os membros do fórum, e outra à qual aderirão os países convidados.
Este segundo documento, que será assinado pelo Brasil e pelos demais convidados, focará no risco que a guerra representa para a segurança alimentar global e enfatizará a necessidade de permitir o comércio de alimentos produzidos na Ucrânia.
O Presidente brasileiro tem defendido fortemente a necessidade de cessar as hostilidades entre Rússia e Ucrânia e proposto a criação de um grupo de países para atuar como mediador entre os dois países europeus.
No entanto, a maioria dos países ocidentais não concorda com essa proposta, que, segundo os Estados Unidos e a Europa, colocaria “o agressor e o vitimado” no mesmo patamar.
O G7 é um fórum de consulta política formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, e na reunião de Hiroshima, Brasil, Índia, Indonésia, Austrália, Coreia do Sul, Vietname, Ilhas Cook e Comores também participarão como convidados.
Lula da Silva pretende participar de três reuniões do G7: um debate sobre alimentação, saúde, desenvolvimento e género, outro sobre mudança climática e meio ambiente, e um terceiro sobre a necessidade de um mundo próspero, estável e pacífico.
Da mesma forma, o Presidente brasileiro espera manter encontros bilaterais com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida.
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