O Governo propôs a suspensão do fornecimento e a farmacêutica concordou, disse Alvis Lo aos jornalistas, à margem da inauguração da Exposição sobre a Segurança Nacional.
A partir de junho estava previsto chegar a Macau, de forma faseada, 400 mil doses da vacina AstraZeneca.
O responsável acrescentou ainda que o Governo irá estudar detalhadamente, através dos estudos internacionais relacionados com a segurança desta vacina, bem como as recomendações da Organização Mundial de Saúde e de outros atores políticos, e só depois “considerará a próxima etapa”.
Na semana passada, também Hong Kong pediu à AstraZeneca para suspender a sua encomenda da vacina contra a covid-19 por receio de efeitos secundários e preocupações sobre a eficácia contra novas variantes do coronavírus.
Na quarta-feira, a Dinamarca anunciou que desistiu de usar a vacina para a covid-19 da AstraZeneca devido aos efeitos secundários “raros, mas graves”, enquanto a Alemanha decidiu administrar outra vacina nas segundas doses a quem tomou este fármaco na primeira.
A vacina da AstraZeneca tem sido suspensa em vários países devido aos efeitos secundários do seu fármaco, devido à ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.
Alvis Lo frisou ainda que existem atualmente no território dois tipos de vacina, Sinopharm e BioNTech e que o foco das autoridades continua a ser o incentivo a que mais residentes se inoculem.
Os cerca de 683 mil residentes em Macau podem escolher que vacina tomar, de forma gratuita, com um programa de marcação ‘online’ prático com vários horários à disposição nos hospitais e centros de saúde espalhados pelo território.
Contudo, desde que o Governo de Macau iniciou o plano de vacinação contra a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, no dia 09 de fevereiro, apenas 47.812 pessoas tomaram a vacina, 22.524 das quais a 1.ª dose e 25.288 as duas doses, segundo dados divulgados na quarta-feira.
Considerada uma das regiões mais seguras do mundo em relação à pandemia de covid-19, Macau contabilizou apenas 49 casos desde que o novo coronavírus chegou ao território, no final de janeiro de 2020, não tendo registado até hoje nenhuma morte causada pela doença.
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