Numa conversa telefónica, cujo conteúdo foi explicado este sábado pelo Palácio Presidencial do Eliseu num comunicado, Macron sublinhou "os esforços necessários para permitir a reforma constitucional, a celebração de eleições livres e credíveis, sob a supervisão das Nações Unidas" naquele país.

A presidência francesa fez questão de notar que a situação na Síria continua a ser delicada "com riscos importantes para a segurança regional e internacional", num momento em que Paris receia as possíveis consequências da retirada militar dos Estados Unidos.

Apesar de Putin ter falado sobre as discussões que estão em crescendo com o Irão e a Turquia, o presidente francês afirmou que as suas prioridades estão na Síria, empenhado na luta até ao final contra o Estado Islâmico levado a cabo a coligação internacional e os seus aliados.

Mas também contra os outros grupos qualificados de terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU.

Macron referiu-se igualmente à necessidade de proteger os civis e garantir um acesso "completo, seguro e sem obstáculos" da ajuda humanitária a favor da população civil.